terça-feira, 5 de agosto de 2008
Rosa Negra
Nasceu em mim
A mais negra das rosas
Mais escura
Que a própria noite,
Uma noite qual
Nem as estrelas
Ou a lua
Conseguem iluminar,
Fazendo o inicio
Do universo lembrar.
Tal rosa nasceu
De ódio
E solidão,
Cravejou-me internamente
De espinhos e mentiras,
Mutilou-me o coração,
Infectou-me a alma
De vingança e dor,
Retirou-lhe toda e qualquer
Inocência e amor.
Agora olha bem
Para os meus negros olhos,
Pois lá verás
O reflexo da minha alma,
Tão escura e fria,
Como a mais cerrada
Noite de Inverno.
Uma alma podre,
Como a mais
Podre das maçãs,
Que infecta
Tudo em que toca.
Assim é a minha
Alma,
Infectando a minha
Corrente sanguínea,
Putrificando
O que resta
Do meu solitário coração,
Por si já
Frio e sofrido,
Desolado
Por uma tola paixão.
Sinto-me agora eu,
Mais sozinho
Que nunca
Envolto numa
Nuvem asfixiante
De morte e desolação,
Sinto-me prisioneiro
Da própria solidão.
Autor: Fábio Ferreira
A mais negra das rosas
Mais escura
Que a própria noite,
Uma noite qual
Nem as estrelas
Ou a lua
Conseguem iluminar,
Fazendo o inicio
Do universo lembrar.
Tal rosa nasceu
De ódio
E solidão,
Cravejou-me internamente
De espinhos e mentiras,
Mutilou-me o coração,
Infectou-me a alma
De vingança e dor,
Retirou-lhe toda e qualquer
Inocência e amor.
Agora olha bem
Para os meus negros olhos,
Pois lá verás
O reflexo da minha alma,
Tão escura e fria,
Como a mais cerrada
Noite de Inverno.
Uma alma podre,
Como a mais
Podre das maçãs,
Que infecta
Tudo em que toca.
Assim é a minha
Alma,
Infectando a minha
Corrente sanguínea,
Putrificando
O que resta
Do meu solitário coração,
Por si já
Frio e sofrido,
Desolado
Por uma tola paixão.
Sinto-me agora eu,
Mais sozinho
Que nunca
Envolto numa
Nuvem asfixiante
De morte e desolação,
Sinto-me prisioneiro
Da própria solidão.
Autor: Fábio Ferreira
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